Uma dark kitchen, ou cozinha fantasma, opera exclusivamente para atender pedidos de delivery, sem um espaço físico para atendimento ao público, utilizando um modelo de negócios que se concentra em preparar refeições de várias marcas em um único local. Saiba mais!
Nos últimos anos, um novo fenômeno revolucionou a cena da gastronomia: as dark kitchens, ou “cozinhas fantasma”. Mas o que exatamente é e como funciona uma dark kitchen?
Para entender o conceito desses espaços e como eles já ocupam mais de um terço dos restaurantes no iFood — segundo estudo conduzido pela Unicamp —, vamos precisar voltar ao seu início, no Reino Unido. Dólmã, luvas e touca prontos, é hora de embarcar no mundo dinâmico da culinária moderna. Vamos lá!
O que é uma dark kitchen?
Tudo indica que o conceito de dark kitchen foi originado ou refinado no Reino Unido pela empresa britânica Deliveroo. A proposta era bastante simples: estabelecer cozinhas profissionais exclusivamente para serviço de entrega, sem a necessidade de ter atendimento no local.
Portanto, uma cozinha fantasma é tipo um restaurante, mas sem mesas ou gente sentada – eles só fazem entrega em casa.
E você provavelmente já viu uma dessas no seu bairro, no caminho para o trabalho ou até mesmo já pediu em uma por meio de plataformas de delivery como iFood e Rappi. Principalmente durante e depois da pandemia, quando esse serviço ganhou protagonismo.
Como funcionam as dark kitchens?
Uma dark kitchen funciona assim: chefs e cozinheiros preparam os pratos em uma cozinha profissional, mas sem o ambiente de um restaurante tradicional. Os pedidos são feitos por meio de aplicativos de entrega ou sites, e a equipe se concentra apenas na produção eficiente e rápida dos pratos.
Sem distrações de clientes no local, as operações são otimizadas para garantir que as refeições sejam frescas e entregues pontualmente. A entrega é feita por motoboys, garantindo que a comida chegue ao cliente final de maneira rápida e intacta.
Esse modelo é altamente escalável, permitindo que os restaurantes testem novos pratos e conceitos sem grandes investimentos em espaços físicos. Ou seja, além de ajudar a economizar e melhorar o serviço, ainda deixa os cozinheiros livres para serem criativos e transformar seu negócio sempre.
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Tendências no mercado de dark kitchen
As dark kitchens estão se consolidando como uma das maiores tendências no negócio de alimentação, com uma previsão de que esse modelo se torne dominante até 2030.
De acordo com a ABRASEL, as cozinhas para delivery devem oferecer mais opções de alimentação para entrega do que os restaurantes físicos, o que reforça o papel central que terão na gastronomia moderna. Nos Estados Unidos, as vendas feitas por restaurantes fantasmas devem crescer 25% nos próximos cinco anos, destacando o potencial do setor.
Entre as tendências emergentes, o uso de cozinhas compartilhadas ganha força, permitindo que diferentes marcas compartilhem o mesmo espaço físico, o que reduz custos operacionais e aumenta a flexibilidade.
O que é necessário para montar uma dark kitchen?
Montar uma cozinha fantasma pode parecer complicado, mas, na verdade, é mais acessível do que você imagina. Vários restaurantes, até mesmo os tradicionais, estão adotando esse modelo.
Uma das formas de facilitar esse processo é contar com o apoio de uma empresa especializada em cozinhas comerciais inteligentes para delivery, como a Kitchen Central, que oferece cozinhas profissionais, equipadas e localizadas em pontos estratégicos, além de serviços de tecnologia, dados e consultoria para o seu negócio.
Confira abaixo o que é necessário para dar um start no seu espaço e, quem sabe, iniciar o sonho do próprio estabelecimento food service!
Espaço
A Kitchen Central disponibiliza espaços que vão de 12 a 28 m², mas você também pode alugar mais de uma cozinha para ampliar seu espaço. Os equipamentos são outro ponto indispensável. As opções mais básicas incluem forno, fogão, fritadeira, chapa e refrigerador.
Além disso, nós cuidamos da limpeza das coifas periodicamente, para garantir a higiene e a segurança do seu ambiente de trabalho e ajudá-lo a se manter em conformidade com as regras de higiene da vigilância sanitária.
Menu
Simplicidade é a chave. Ofereça poucas opções no cardápio para facilitar tanto para os clientes quanto para você na cozinha. Seja comida japonesa, delivery de sorvete, cafeteria, escolha pratos simples e com preparação escalável.
Escolha dos ingredientes: lembre-se de que a comida pode levar algum tempo para chegar ao cliente, ent ão teste seus pratos para garantir que mantenham o sabor e a textura mesmo após o transporte.
Taxas
Opte por sempre calcular as taxas dos aplicativos de entrega, já que podem representar um custo alto para o seu negócio. Uma alternativa é criar sua própria equipe de entrega, que pode ser mais econômica e eficiente.
Redes sociais
As redes sociais são as suas melhores amigas. Use plataformas como Instagram e Facebook para mostrar seus pratos, interagir com os clientes e construir uma base sólida de seguidores.
Embalagens
Eis aqui o pulo do gato! Escolha embalagens de qualidade para garantir que a comida chegue aos clientes como saiu da cozinha. Investir em embalagens resistentes e que mantenham a comida organizada é fundamental para manter a qualidade durante o transporte.
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Por que investir em uma dark kitchen?
A dark kitchen, também conhecida como restaurante virtual, oferece um modelo de negócio enxuto, ideal para quem deseja focar exclusivamente no delivery.
Sem a necessidade de um espaço físico para atender clientes, em um restaurante sem sala é possível reduzir significativamente os custos com aluguel, equipe e decoração, direcionando esses recursos para melhorar a operação de cozinha, investir em ingredientes de primeira qualidade e investir em marketing digital.
O mercado de delivery está em plena expansão, e esse tipo de cozinha permite atender à crescente demanda por conveniência, sendo uma oportunidade atraente para quem deseja entrar no ramo da alimentação de forma mais acessível e com menores riscos financeiros.
Principais desafios das dark kitchens
Apesar das vantagens, operar uma dark kitchen exige atenção a diversos desafios. Um dos maiores é manter a qualidade do serviço e dos pratos em um ambiente completamente digital, já que não há interação física com o cliente.
Além disso, a operação de cozinha precisa ser extremamente eficiente para garantir que o processo de entrega ocorra de forma rápida e sem erros, já que este é o diferencial desse tipo de estabelecimento.
Outro desafio é a fidelização de clientes em um restaurante virtual, onde o relacionamento é mantido apenas por meio de plataformas digitais, tornando fundamental o investimento em um bom atendimento pós-venda e marketing de relacionamento.
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Aspectos legais e regulatórios para dark kitchens
Em São Paulo, desde 2022, existe uma lei que regulamenta o funcionamento de dark kitchens. O texto classifica as cozinhas em duas categorias: Ind-1b, que permite de três a dez cozinhas em uma área de 500 m², e Ind-2, para mais de dez cozinhas ou acima de 500 m². Cada cozinha deve ter no mínimo 12 m².
Além das normas de uso, as cozinhas devem obedecer limites sonoros e podem ser responsabilizadas por ruídos, como os provenientes de equipamentos e veículos de entrega. O PL também altera a Lei n° 16.402, permitindo que eventos autorizados pela Prefeitura possam atingir até 75 decibéis.
Em termos ambientais, a lei estipula que a dispersão de poluentes deve ocorrer a cinco metros do topo das construções, com altura mínima de dez metros acima do solo.
Qual a margem de lucro de uma dark kitchen?
Se você pensa em um novo negócio de comida bom e lucrativo, a dark kitchen pode ser uma alternativa. Afinal, você pode faturar mais de R$ 100 mil por mês com uma dessas cozinhas fantasma, especialmente se tiver vários restaurantes no mesmo local, o que é viável em cidades grandes.
Em cidades pequenas, mesmo com uma demanda local menor, ainda é possível obter bons resultados. Embora o faturamento possa ser menor em comparação com um restaurante tradicional, o lucro no final do mês ainda será alto.
Ou seja, a dark kitchen é um modelo de negócio em ascensão que definitivamente vale a pena investir. Além disso, a boa notícia é que iniciar uma cozinha fantasma não requer um investimento exorbitante. Com aproximadamente R$ 30 mil, é possível estabelecer uma operação funcional, dependendo do tamanho da cozinha.
Confira: Como ganhar dinheiro com delivery: tudo que você precisa saber
Qual o custo de uma cozinha fantasma?
Ao optar por criar uma dark kitchen em um local já existente, seu investimento inicial será consideravelmente menor em comparação a um restaurante físico tradicional. O montante necessário varia conforme a estrutura necessária e o tipo de comida que pretende oferecer. Para negócios pequenos, iniciar com cerca de R$ 25 mil é possível.
No entanto, se você tem planos de criar uma cloud kitchen, o investimento pode ser mais substancial, chegando a até R$ 100 mil. Esse valor será direcionado para a compra de equipamentos para delivery, estoque inicial, contratação de funcionários, possíveis reformas no espaço e para as atividades de divulgação inicial.
É importante também considerar as taxas cobradas pelos aplicativos de entrega, pois elas podem impactar significativamente nos custos operacionais do seu restaurante virtual.
Além disso, não se esqueça de reservar uma quantia para o capital de giro do negócio, garantindo uma reserva financeira para as operações diárias e eventuais imprevistos.
Conte com a Kitchen Central para abrir sua cozinha fantasma
Agora que você já tem as informações necessárias para entender como funciona uma dark kitchen e como montar seu próprio negócio focado em delivery, é hora de colocar a mão na massa!
Se você deseja seguir no negócio de cozinhas fantasma, conte com a Kitchen Central como parceira! Nossas cozinhas para delivery são projetadas para oferecer o máximo de velocidade e eficiência aos cozinheiros. E o melhor, diminuindo os altos custos dos espaços tradicionais e as burocracias.
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